Captura de Leads no Setor Funerário: O que diz a Lei e como o Sistema Memoriam garante segurança e sensibilidade
- marketing trimarc
- 28 de jul.
- 3 min de leitura
Atualizado: 12 de set.

Com a transformação digital em diversos setores da sociedade, o segmento funerário também começa a explorar novas formas de acolher, informar e se conectar com as famílias. O uso de tecnologias como telas interativas, comunicados digitais e vídeos de homenagem não apenas personalizam a despedida, como também abrem oportunidades para a captação de leads.
Mas, afinal, é permitido coletar dados das pessoas que interagem com homenagens e mensagens de condolência? E como fazer isso com respeito e dentro da legalidade?
O que são leads?
Leads são contatos — como nome, e-mail ou telefone — fornecidos por pessoas que demonstram interesse por algum serviço. No caso das funerárias, esse contato normalmente ocorre quando um visitante envia uma mensagem de carinho pelo comunicado digital, interage com QR codes ou participa de alguma homenagem nas
Esse tipo de interação, carregado de emoção e significado, representa mais do que um simples acesso: é uma oportunidade de conexão com o público, que pode ser nutrida com responsabilidade e sensibilidade.
O que diz a Lei?
A pandemia acelerou muitas transformações na forma como lidamos com a vida — e com a morte. Desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) está em vigor no Brasil. De acordo com Dr. Wellinton Silva Gnoatto, advogado do Sistema Memoriam, a imagem, a memória e a honra da pessoa falecida continuam protegidas pelo Código Civil.
Ainda de acordo com Dr. Wellinton, os dados das pessoas que participam da cerimônia (familiares, amigos, celebrantes) está sujeito à LGPD. Ela permite a coleta de dados, desde que alguns princípios fundamentais sejam respeitados:
Consentimento: o visitante deve estar ciente de que está fornecendo dados e autorizar esse uso;
Finalidade: a empresa precisa deixar claro por que está coletando essas informações;
Transparência e segurança: os dados devem estar protegidos e disponíveis para consulta ou exclusão, caso o titular solicite.
Ou seja, não é proibido captar leads em ambientes como um comunicado digital — desde que tudo esteja sendo feito com clareza, respeito e boas intenções.
Como o Sistema Memoriam aplica esses princípios?
O Sistema Memoriam já está preparado para essa nova realidade. As mensagens enviadas por visitantes em comunicados digitais estão de acordo com as políticas vigentes da LGPD e todos os dados são devidamente armazenados com segurança e responsabilidade. Com a inclusão de um aviso — como: “Ao enviar esta mensagem, você concorda com o uso de seus dados para fins de comunicação da funerária” —, a funerária passa a ter autorização para manter esse contato ativo.
Essas informações podem ser utilizadas, por exemplo, para:
Enviar agradecimentos personalizados da família;
Convidar para eventos memoriais;
Divulgar serviços adicionais, como livros de homenagens, flores ou planos personalizados.
Além de criar um vínculo emocional com o visitante, esses dados transformam-se em leads qualificados, ou seja, contatos de pessoas que já tiveram uma experiência positiva com a marca da funerária.
Benefícios para a funerária
Relacionamento de longo prazo: manter contato com quem participou da cerimônia pode gerar confiança, fidelização e futuras indicações.
Abertura para novos serviços: divulgar homenagens impressas, vídeos personalizados ou até mesmo planos de cuidados pode gerar novas receitas.
Crescimento com responsabilidade: é possível crescer com base em dados reais, sem abrir mão do acolhimento e da ética.
Boas práticas recomendadas
Informe o uso dos dados de forma sutil e respeitosa;
Mantenha um canal de contato aberto para dúvidas ou remoção de dados;
Nunca use os leads de maneira invasiva ou comercial agressiva.
Em um setor marcado por sentimentos tão delicados, é possível — e necessário — usar a tecnologia com empatia. A captura de leads no ambiente funerário, quando feita com sensibilidade e de acordo com a LGPD, é uma forma de fortalecer relações, respeitar memórias e preparar o caminho para um atendimento cada vez mais humano e conectado.
O futuro do setor funerário já começou. E ele passa pela confiança, inovação e responsabilidade.





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